Anemia da Doença Renal Crónica: O Estado da Arte 

Anemia da Doença Renal Crónica: O Estado da Arte

Ana FARINHA 1), 2); António ROBALO NUNES 1),3); João MAIROS 1,)4); Cândida FONSECA 1), 5), 6)

1. Anemia Working Group Portugal. Lisboa. Portugal.

2. Serviço de Nefrologia. Centro Hospitalar de Setúbal. Setúbal. Portugal.

3. Serviço de Imuno-hemoterapia. Hospital das Forças Armadas. Lisboa. Portugal.

4. Serviço de Ginecologia-Obstetrícia. Hospital da Força Aérea Portuguesa. Lisboa Portugal.

5. Clínica de Insuficiência Cardíaca. Serviço de Medicina III. Hospital de S. Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.

6. NOVA Medical School. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

O envelhecimento populacional tem-se traduzido no aumento de prevalência de doenças crónicas como a doença renal crónica. A anemia é uma das complicações mais frequentes da doença renal crónica, com impacto não só na qualidade de vida como no prognóstico do doente e nos custos associados. O conhecimento nesta área terapêutica tem aumentado de forma significativa: desde o aparecimento da eritropoietina recombinante em 1989, passando pelo uso de doses crescentes de ferro parentérico e, mais recentemente, a novas moléculas como os inibidores do hypoxia-inducible factor. Os autores pretendem rever, de uma forma pragmática, o estado da arte da anemia associada à doença renal crónica, desde a epidemiologia, à fisiopatologia, ao diagnóstico e ao tratamento.